A exposição “Artacho Jurado, arquiteto?” traz ao público um balanço da significativa contribuição deste controverso profissional autodidata, mostrando sua importância na história da arquitetura da cidade de São Paulo, além de estimular o visitante a responder a indagação que motiva a mostra.
PASSADAS
CO YBY ORE RETAMA
CO YBY ORE RETAMA, de Andrey Zignnatto, exposição em cartaz no Solar da Marquesa de Santos, local onde foi Inhapuambaçu, aldeia Tupinaky’ia, representa o retorno de um Tibiriçá ao lar original de sua família. As obras da mostra podem ser consideradas um meio de demarcação indígena tanto de seu espaço físico como do circuito das artes visuais, do território subjetivo da arte e do imaginário de cada visitante.
2720. Viva Maria, de Lívia Aquino
“Canalha” foi a palavra costurada numa bandeira exposta por Waldemar Cordeiro na Bienal de Artes da Bahia, em 1966. A obra foi revisitada por Lívia Aquino na instalação “2720. Viva Maria”. A artista propõe uma ação: costurar 2720 bandeiras coletivamente para cobrir a empena do prédio anexo ao Congresso Nacional, em Brasília, com a palavra passando do singular para o plural.
Caronte 7 voltas
A instalação traz à tona a discussão de um mundo esquecido da cidade de São Paulo: seus rios. Ao captar a água de uma nascente que corre sob o Solar da Marquesa de Santos para escorrer continuamente por um barco, faz com que as águas do rio Tamanduateí subam uma colina histórica. Esse movimento retoma a narrativa das águas para confrontar a ação humana sobre o espaço.
Plantasia Oil Company, de Adrián Balseca
Exposição concebida pelo artista equatoriano Adrián Balseca e realizada em parceria com 34ª Bienal, que tem o título Faz escuro, mas eu canto. A mostra propõe uma reflexão sobre o mundo em que vivemos e o que esperamos para as gerações futuras.
Ozi Stencil – 35 anos de Street Art
Composta de obras de diversos períodos, estudos, desenhos, cadernos de criação, etc., além de uma área biográfica, a mostra faz uma retrospectiva da trajetória profissional de Ozi, cuja biografia se mistura com a história da Street Art brasileira, e reconhece a dimensão de sua arte, que segue em plena atividade no meio com o qual ele mais se identifica: a rua.