EXPOSIÇÃO

A instalação sonora traz narrações de materiais recolhidos em espaços públicos como o Museu da Polícia, o Arquivo Público do Estado, o Museu da Cidade de São Paulo (CEDOC), entre outras instituições, e que serão emitidas em alto-falantes feitos de fibra de vidro dispostos na escadaria do Beco, que já abrigou um gabinete médico legal.

A mostra evidencia reflexões relacionadas aos debates e caminhos dos movimentos negros e busca criar visualidades em torno de símbolos de lutas e conhecimentos referenciados a eles, no Brasil, nas Américas e na África, segundo a pesquisadora Luciara Ribeiro.

A exposição apresenta um recorte do Brás, tradicional bairro paulistano, numa homenagem a este arquiteto-fotógrafo. Com uma documentação registrada nos anos 1980, ficará em cartaz no Solar da Marquesa de Santos/MCSP e tem curadoria de Felipe Garofalo, Henrique Siqueira e Monica Caldiron.

A exposição reúne um conjunto de imagens feitas entre anos 1980 e 2010, com foco no centro, na periferia e no patrimônio histórico de cidades brasileiras e latino-americanas. São “fotografias impregnadas de relações afetivas, de inquestionáveis densidade e referência sociocultural”, de acordo com o curador Rubens Fernandes Junior.

Com curadoria de Alecsandra Matias, a mostra está sendo exibida em quatro unidades do Museu da Cidade de São Paulo (Solar da Marquesa de Santos, Casa da Imagem, Casa do Tatuapé e Casa do Bandeirante). A exposição aborda temas que contemplam os caminhos abertos para as manifestações identitárias dos povos originários, dos negros, das mulheres, da comunidade LGBTQIA+ e para a defesa dos direitos ambientais.

A exposição “Artacho Jurado, arquiteto?” traz ao público um balanço da significativa contribuição deste controverso profissional autodidata, mostrando sua importância na história da arquitetura da cidade de São Paulo, além de estimular o visitante a responder a indagação que motiva a mostra.