Cripta Imperial (Monumento à Independência)
A Cripta Imperial, localizada no Parque da Independência, bairro do Ipiranga, São Paulo, guarda os restos mortais do Imperador Dom Pedro I, da sua primeira esposa, a Imperatriz Leopoldina e da segunda esposa, Dona Amélia de Leuchtenberg. Nos idos de 1959, ainda era apenas um cenotáfio, sendo nominada Capela Imperial em 1959 (Decreto 4.420). Em 2016, gerida pelo Departamento dos Museus Municipais da Secretaria Municipal de Cultura, optou-se por usar o termo Cripta Imperial para este memorial. Fica localizada sob o Monumento à Independência, e as histórias de ambas as construções se encontram entrelaçadas, não sendo possível explicar uma sem trazer informações sobre a outra. Assim, referente ao Monumento à Independência, gerido pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH/SMC) devemos contextualizar o que segue, para depois retornar ao tema da Cripta Imperial.
O Monumento à Independência foi criado em 1922 como parte das comemorações do centenário da emancipação política brasileira. Em 1917, o Governo do Estado de São Paulo organizou um concurso, aberto à participação de artistas brasileiros e estrangeiros que apresentaram projetos e maquetes. O conjunto de maquetes foi exposto no Palácio das Indústrias. O projeto vencedor foi o do artista italiano Ettore Ximenes (1855 – 1926), cuja aprovação não teve a unanimidade da comissão, que estranhou a ausência de elementos mais representativos do fato histórico brasileiro a ser perpetuado. O projeto de Ximenes foi então alterado, com a inclusão de episódios e personalidades vinculados ao processo da independência, tais como: a Inconfidência Mineira (1789), a Revolução Pernambucana (1817), e as figuras de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763 – 1838), Hipólito da Costa, Diogo Antonio Feijó e Joaquim Gonçalves Ledo, principais articuladores do movimento. O monumento, embora não concluído, foi inaugurado em 7 de setembro de 1922, ficando completamente pronto somente quatro anos depois.
Ao longo do tempo, o monumento sofreu vários acréscimos. Em 1953, começou a ser construída em seu interior a Cripta Imperial (ainda referida como capela), onde seriam depositados os despojos da Imperatriz Leopoldina, em 1954. Em 1972, consolidou-se a sua sacralização com a vinda dos despojos de D. Pedro I e, posteriormente, em 1984, dos restos mortais de Dona Amélia, segunda Imperatriz do Brasil.
No ano 2000 foi criado um novo espaço em seu interior, concebido pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), possibilitando acesso público às entranhas desta escultura comemorativa, bem como realização de exposições museológicas alusivas ao tema histórico.
Saiba Mais
Figuras do monumento à independência
Os principais fatores da Revolução de 1817 em Pernambuco foram a independência das colônias espanholas da América do Sul, a independência dos Estados Unidos, as idéias de liberdade que vinham se propagando desde o século anterior em todo Brasil. Isso se deu devido à ação das sociedades secretas, que pretendiam a libertação da colônia e o desenvolvimento da cultura em Pernambuco, por influencia do Seminário de Olinda
Downloads
Arquivos de arquitetura em pdf
- Capela Imperial Monumento à Independência – Corte AA
- Capela Imperial Monumento à Independência – Corte BB
- Capela Imperial Monumento à Independência – Elevações
- Capela Imperial Monumento à Independência – Implantação
- Capela Imperial Monumento à Independência – Planta Cripta
- Capela Imperial Monumento à Independência – Planta Monumento
- Capela Imperial Monumento à Independência – Planta Museu
Arquivos de arquitetura em dwg
Sem necessidade de agendamento para visitas espontâneas.
Agendamento de grupos: educativomuseudacidade@gmail.com
Horário
Temporariamente fechada para visitação.
Transporte
Linhas de ônibus consultar: www.sptrans.com.br
Linha de Metrô próxima: Verde – Estações Alto do Ipiranga e Sacomã
Consulte o aplicativo de mapas e navegação
Museu da Cidade de São Paulo / Cripta Imperial
Praça do Monumento, s/n – Ipiranga – São Paulo – SP
04261-050